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Dados do Trabalho


Título

ESTUDO DO PERFIL EPIDEMIOLOGICO DE NEOPLASIA MALIGNA DA BEXIGA NA REGIAO SUDESTE DO BRASIL

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna da bexiga se origina no urotélio, o epitélio que reveste a mucosa vesical, apresentando um crescimento neoplásico devido a mutações genéticas. Esse tipo de neoplasia representa a segunda ocorrência mais comum de malignidade no trato geniturinário. Entre os homens, este tipo de tumor é classificado como o quarto mais comum. Já entre as mulheres, ocupa a oitava posição em termos de frequência. Para entender melhor essa doença, os estudos epidemiológicos são fundamentais. Metodologia científica: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, quantitativo e descritivo, cujo os dados foram obtidos a partir de consultas realizadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), através da plataforma do DATASUS, referentes ao período de 2019 a 2023. Analisou-se o número de internações da região Sudeste, sexo e faixa etária mais acometidos, além do número de óbitos por essa doença. Resultados: o número bruto de internações por neoplasia maligna da bexiga em todo território brasileiro foi de 102.271, e a região Sudeste foi responsável por 57.546, representando cerca de 56,26% dos casos de todo o Brasil. Além disso, esta região mostrou um aumento relevante nos últimos cinco anos, subindo de 10.677 casos notificados em 2019 para 13.114 casos em 2023. Desses números, 40.389 são do sexo masculino, o que corresponde a 70,18% dos casos. A faixa etária mais acometida foi de 60 a 69 anos, resultando em 34,07% dos casos totais. Em relação a mortalidade, houve 3.380 óbitos e desse número 2.259 foram do sexo masculino que registrou uma maior taxa de mortalidade entre 70 e 79 anos. Já no sexo feminino a maior incidência de óbitos foi entre 60 e 69 anos. Conclusão: A região analisada revelou-se como aquela com a mais alta incidência de câncer de bexiga, possivelmente devido ao fato de o Sudeste ser a região mais densamente populosa do Brasil. Esta neoplasia maligna é mais prevalente entre homens, devido à maior exposição ou histórico de exposição a fatores de risco, como o tabagismo, que é o principal fator associado a essa doença. Além disso, a exposição a certos produtos químicos industriais também está ligada ao desenvolvimento do câncer de bexiga. Portanto, os resultados deste estudo ressaltam a importância de políticas públicas direcionadas a grupos de maior risco, visando reduzir a incidência e promover a prevenção deste tipo de câncer.

Área

Câncer de Bexiga

Instituições

Centro Universitário de Goiatuba - Unicerrado - Goiás - Brasil

Autores

TALLITHA GRAWNTH SANTOS VIDAL, ISADORA SESTAK BORGES, LAURA PRADO CARNEIRO, LUIZA BISOGNIN MARCHESAN, LUCAS HENRIQUE PICUR TAVARES DA SILVA, MILENA DOS SANTOS KUNZLER, CAROLINA FURTADO DE OLIVEIRA, AMANDA RIBEIRO ROSA, RAISSA ARRUDA MATTA, LAURA BATISTA SILVA