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Dados do Trabalho


Título

ANALISE EPIDEMIOLOGICA DA NEOPLASIA MALIGNA DE TESTICULO NO BRASIL NO PERIODO DE 2018 A 2023

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna de testículo representa mundialmente 5% das malignidades urológicas e 1% dos tumores masculinos, e vem apresentando um aumento em sua incidência nas últimas décadas. Metodologia científica: Trata-se de um estudo de série temporal, retrospectivo e quantitativo das taxas de diagnóstico de câncer de testículo no Brasil, cujo os dados foram obtidos no banco de dados “Painel-Oncologia - Brasil” do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou-se o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com neoplasia maligna de testículos no período de 2018 a 2023. Resultados: No período analisado, foram registrados no Brasil 10.932 diagnósticos de câncer com localização primária no testículo, sendo o ano de 2022 o ano com maior prevalência, com 2.042 casos, e o de 2018, com 1.603 casos. Em relação a Unidade Federativa em que o diagnóstico foi realizado, o estado de São Paulo foi o estado com maior número de casos, totalizando 2.885 (26,39%), seguido do Paraná, com 1.381 do total de casos (12,63%). Em relação à faixa etária dos pacientes diagnosticados com câncer testicular, a maior prevalência foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 3.549 casos (32,46%), seguido da faixa etária de 30 aos 39 anos, com 3.110 casos (28,44%). Em relação ao total de pacientes diagnosticados com neoplasia maligna de testículo, 59,55% foram submetidos à modalidade cirúrgica e 31,23% à quimioterapia. Conclusão: No período analisado, o estado de São Paulo foi o estado com maior registros de câncer de testículo no Brasil, com cerca de 26%, o que pode ser relacionado com o fato de se tratar do estado mais populoso do país. Em relação ao perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com neoplasia maligna nos testículos, foi possível comprovar o dado epidemiológico presente na literatura, além da faixa etária prevalente ser a de 20 aos 29 anos, a intervenção cirúrgica foi a modalidade mais escolhida, com 59,55%. Apesar da raridade, houve um aumento progressivo no número de diagnósticos de câncer de testículo no Brasil. Em função disso, é necessário conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados, a fim de definir os grupos prioritários e realizar possíveis intervenções que permitam reduzir os diagnósticos e seus possíveis desfechos.

Área

Câncer de Testículo e Tumores Raros

Instituições

Centro Universitário de Brusque - Santa Catarina - Brasil

Autores

AMANDA PIENIZ VIEIRA, INGRID TATSUMI MATSUBARA, JULIA COSTA FRANCISCO , ISABELLA MARTINS, TANIZE BECHORNER ALMEIDA , DIOGO EDELE