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Dados do Trabalho


Título

COMPARAÇAO ENTRE O NUMERO DE CASOS E O TEMPO DE TRATAMENTO POR NEOPLASIA MALIGNA DE RIM NO BRASIL: UMA ANALISE EPIDEMIOLOGICA DE 2018 A 2023

Resumo

Introdução: A neoplasia maligna no rim representa cerca de 3% das doenças malignas que acometem adultos, além de ser o segundo tipo de câncer que mais ocorre no sistema urinário. O prognóstico desse tipo de câncer depende, dentre outros fatores, da idade do paciente e da rapidez em se diagnosticar e tratar a doença. Metodologia científica: Trata-se de um estudo de série temporal, retrospectivo e quantitativo das taxas de diagnóstico de câncer renal no Brasil, cujo os dados foram obtidos no banco de dados “Painel-Oncologia - Brasil” do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou-se o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com neoplasia maligna renal e o tempo de tratamento no período de 2018 a 2023. Resultados: Na análise feita de 2018 a 2023, ocorreram 25.459 diagnósticos por neoplasia maligna do rim no Brasil. O estado com maior prevalência de diagnósticos de câncer renal foi o estado de São Paulo, com cerca de 6.649 casos e a faixa etária mais prevalente no Brasil, fica entre 60 aos 69 anos, com 7.630 casos (29,9%). Em relação ao sexo, o sexo masculino é o mais acometido, com 14.358 dos casos de diagnóstico (56,39%). Em relação ao tempo de tratamento, existem três divisões com suas respectivas taxas de adesão, até 30 dias (86,8%), de 31 a 60 dias (3.3%) e acima de 60 dias (8.8%), o Estado de São Paulo conta com a maior incidência (28,1%) nas três divisões, seguido de Minas Gerais (17%) e Rio Grande do Sul (12,1%). No âmbito regional, o Sudeste se destaca com (48,7%) na somatória do tempo de tratamento e também no número de casos de neoplasia maligna de rim (45,6%). Em relação ao período analisado, o ano com maior prevalência de diagnósticos foi o de 2023, com 5.048 casos e o de menor prevalência foi o ano de 2018 com 3.107 casos, representando assim, um aumento no número de diagnósticos por neoplasia maligna renal nos últimos cinco anos. Conclusão: Este estudo epidemiológico de neoplasia maligna renal possibilita a compreensão de que, no Brasil, esta doença acomete principalmente indivíduos da terceira idade e do sexo masculino, bem como nota-se que sua incidência aumentou ao longo do período analisado. Em função disso, é extremamente importante conhecer o seu perfil epidemiológico, de forma a definir ações preventivas e continuar com a adesão do menor tempo de tratamento da doença a fim de prevenir possíveis desfechos desfavoráveis.




Área

Câncer de Rim

Instituições

Centro Universitário de Brusque - Santa Catarina - Brasil

Autores

AMANDA PIENIZ VIEIRA, TANIZE BECHORNER ALMEIDA , INGRID TATSUMI MATSUBARA, JULIA COSTA FRANCISCO , ISABELLA MARTINS, DIOGO EDELE