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Dados do Trabalho


Título

PERFIL DAS MULHERES IDOSAS SUBMETIDAS A CISTECTOMIA RADICAL DEVIDO AO DIAGNOSTICO DE CANCER DE BEXIGA

Resumo

introdução:
No Brasil, é considerado idoso o indivíduo a partir de 60 anos, e esta população apresenta um crescimento rápido e intenso. O câncer é um dos principais problemas de saúde pública no mundo, e está entre as quatro principais causas de morte prematura, isto é, antes dos 70 anos de idade, na maioria dos países. A incidência do câncer de bexiga aumenta conforme o aumento da idade.
Objetivo:
Analisar o perfil das mulheres idosas submetidas a cistectomia radical devido ao diagnóstico de câncer de bexiga em um ambulatório interdisciplinar no ABC Paulista.
Método: Estudo epidemiológico quantitativo retrospectivo com a coleta de dados
primários no banco de dados do sistema RedCap, utilizado no ambulatório interdisciplinar de câncer de bexiga.
Resultados:
Participaram do estudo 13 mulheres, a predominância da realização de cirurgias para tratar o câncer de bexiga em mulheres entre 60 - 69 anos (76,92%), e idosas com 70 até 79 anos de vida, apresentando-se como 23,08% da amostra. Enquanto mulheres com 80 anos ou mais, se fizeram ausentes. A raça/cor autorreferida branca representando 84,62% da amostra, enquanto havia 1 (7,69%) mulher parda, e 1 de etnia preta (7,69%), e amarela ausente na amostra. Comorbidades como diagnóstico de Hipertensão Arterial representou 47,1% e diabetes mellitus 5,9% destas mulheres. Enquanto a dislipidemia esteve presente em 11, 8% das idosas, e houve ainda 35,3 outras comorbidades mencionadas. Identificou-se a predominância de mulheres tabagistas representando 38,5% da amostra, e mulheres ex-tabagistas em 30,8%. Enquanto 30,8% negaram o uso do tabaco. As derivações de ureterostomia bilateral e unilateral representam a minoria sendo 7, 69% cada uma delas, enquanto a derivação urinária tipo Bricker representou 38,46%.A realização da derivação urinária unilateral em cano-de-espingarda correspondeu a 46,15% das derivações urinárias.
Conclusão:
O câncer de bexiga apresenta prevalência na 6° e 7° década de vida de mulheres, em sua maioria branca. O tabagismo está intimamente relacionado com o desenvolvimento do câncer urotelial. A derivação unilateral em cano-de-espingarda apresenta-se como melhor escolha no processo de tratamento e reabilitação dessas mulheres.

Área

Câncer de Bexiga

Instituições

FMABC - São Paulo - Brasil

Autores

DAISY CRISTINA ZEMKE BARREIROS ARCHILA, BEATRIZ OLIVEIRA, ISABEL CRISTINE FERNANDES, ANA PAULA GUARNIERI, SIMONE GARCIA, FERNANDO KORKES